sexta-feira, 27 de abril de 2012

PACTO DE LAUSANNE




"Os evangélicos espalhados por todo o mundo hoje em dia revelam uma solidariedade impressionante de convicções e propósitos, e, juntamente com isto, uma atitude coesiva impressionante e sempre crescente em nível internacional, conforme comprova de modo notável um documento tal como o Pacto de Lausanne, cheio de conteúdo concentrado, tendo 3.000 palavras, produzido num congresso que durou pouco mais de uma semana, e que recebeu o assentimento de cerca de 4.000 cristãos que representavam 151 países." (O Alicerce da Autoridade Bíblica)

O Pacto de Lausanne foi elaborado em 1974, em Lausanne/Suiça. Abaixo a íntegra do documento de maior importância na história recente da igreja: .


Pacto de Lausanne


INTRODUÇÃO

Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações,
participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne,
louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que,
por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos
profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao
arrependimento por nossos fracassos e desafiados pela tarefa inacabada da
evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo
o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de
proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos,
portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.

1. O Propósito de Deus
Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai,
Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua
vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao
mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o
corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos,
envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa
missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado
demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado
em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de
tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos
novamente.

2. A Autoridade e o Poder da Bíblia
Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do
Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus
escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e prática.
Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de
salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação
de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala
ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a
perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e
assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de
Deus.

3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo
Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla
variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que
 todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de
Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os
homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como
depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de
diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as
religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se
ofereceu a si mesmo como único resgate pelos pecadores, é o único mediador entre
Deus e os homems. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos
salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama
todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam.
Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à
separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é
afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e
muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de
proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os
homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso
pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer
nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o
confessará como Senhor.

4. A Natureza da Evangelização
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados
e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece
o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem
e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o
mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a
fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do
Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as
pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos
o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado.
Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos,
tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da
evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço
responsável no mundo.

5. A Responsabilidade Social Cristã
Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos
partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade
humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a
humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça,
religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca
em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos
 arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a
evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação
com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização,
nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o
envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são
necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso
amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da
salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação,
de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a
injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de
novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a
retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir
deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e
sociais. A fé sem obras é morta.

6. A Igreja e a Evangelização
Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o
enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial.
Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade
não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A
evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao
mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo,
e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que
pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de
tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé
viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa
em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a
comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada
com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político,
nem com ideologias humanas.

7. Cooperação na Evangelização
Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de
pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade,
porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa
desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos,
entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa
necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé
bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas
obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem
sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de
esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na
 adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o
desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da
missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e
para o compartilhamento de recursos e de experiências.

8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante
das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das
igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial,
demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o
corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si
próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas
como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o
processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim,
haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior
clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela
existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação
teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na
evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos
especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as
levem a uma avaliação correta de sua efetividade como parte da missão da igreja.

9. Urgência da Tarefa Evangelística
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços
da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver
tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a
igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade
sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a
ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade
pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a
evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num
país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento
da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não
evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os
seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser
o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda
pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas.
Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados
com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a
provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como
obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais
generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.

10. Evangelização e Cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer
metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento
de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a
cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque
o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade;
porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado,
e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma
cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de
verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as
culturas. As missões muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho,
uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de
uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm
de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade
pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar
transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.

11. Educação e Liderança
Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento
numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da
edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões
têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas
justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem
a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a
igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em
termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande
necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes
eclesiáticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa
de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em
evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de
uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas
locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.

12. Conflito Espiritual
Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os
principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa
de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da
armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e
da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas
ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que
 torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de
vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico.
Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes à aceitação do mundanismo
em nossos atos e ações, ou seja, ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por
exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas,
sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes
não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de
conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem,
temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado
excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de
forma desonesta. Tudo isto é mundano. A igreja deve estar no mundo; o mundo não
deve estar na igreja.

13. Liberdade e Perseguição
É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições
de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a
Cristo Senhor e pregar o evangelho sem quaisquer interferências. Portanto, oramos
pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de
pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de
acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal
do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com
todos os que têm sido injustamente encarcerados, especialmente com nossos
irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus.
Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos
a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também
procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que
custo for. Nós não nos esquecemos de que Jesus nos previniu de que a perseguição
é inevitável.

14. O Poder do Espírito Santo
Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho
do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé
em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito
Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir
espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária
contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará
realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na
santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que
orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto
todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de
Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas
mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.

15. O Retorno de Cristo
Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para
consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda
maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve
ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai
desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do
povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos
da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como
precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da
vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na
terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e
aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça
habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de
Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de
nossas vidas.

CONCLUSÃO
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus,
bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela
evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós.
Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto!
Amém. Aleluia!

[Lausanne, Suíça, 1974]

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