quarta-feira, 17 de julho de 2013

QUEM PODE PERDOAR PECADOS? O PAPA PODE?

  • Iris, eu jamais ofendi o papa eu só apresentei textos biblicos que não dão ao papa o direito de perdoar ninguem. Ele não morreu na cruz e só Jesus pode poerdoar os pecados.

    Não é verdade, sinto muito para os que acreditam mas somente Jesus pode perdoar os pecados. Usar a texto fora do contexto e mudar os tempos e a lei é uma premissa do papado. Não estou ofendendo o homem, estou falando do poder papal.

    Confissão auricular e perdão de pecados

    A Igreja Católica, baseada em algumas passagens bíblicas, como Mat. 3:6; Luc. 5:21; 7:49, destacando-se João 20:23 instituiu a confissão auricular.

    Autoriza a Bíblia esta doutrina? Vejamos o que ela diz sobre a confissão.

    Alfredo Vaucher em L’Histoire du Salut diz:

    “Parte alguma da Escritura designa os guias espirituais como encarregados de receber as confissões dos fiéis e conceder ou recusar absolvição”.

    Nenhuma passagem da Bíblia autoriza a confissão auricular como afirmam teólogos católicos.

    João 20:23: “Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos”.

    Alguns exegetas afirmam que os verbos perdoar e reter deste verso se eqüivalem a ligar e desligar que aparecem em Mat. 16:19 e 18:18. A exegese de Mateus não pode ser aplicada neste contexto de João.

    A interpretação eclesiástica católica defende que os apóstolos na qualidade de representantes de Cristo, podiam na realidade perdoar ou reter os pecados dos homens no sentido literal, através da administração do confessionário. Sendo que a transferência apostólica, no seu entender, foi feita para os sacerdotes católicos eles se sentem no direito de ter hoje este privilégio. Essa transferência se baseia única e exclusivamente na tradição eclesiástica e não em qualquer declaração bíblica ou na autoridade das Escrituras.

    As passagens bíblicas que falam em confissão e perdão de pecados, de modo nenhum autorizam a confissão auricular e muito menos lhe dão o direito de perdoar pecados. É desarrazoada a crença de que uma criatura possa perdoar pecados cometidos por outra criatura contra o Criador.

    Mat. 3:6 é uma referência a João que batizava os que se arrependiam e confessavam os pecados. Mas a quem eles confessavam? Naturalmente a Deus e aos semelhantes a quem eles haviam ofendido.

    De acordo com a Bíblia temos três espécies de confissões:

    a) A confissão feita a Deus, de todos os nossos pecados;

    b) A confissão recíproca às pessoas, que ofenderam e foram ofendidas;

    c) A confissão pública de pecados que se tornaram públicos e trouxeram escândalo à igreja.

    De maneira nenhuma podemos aceitar, que em João 20:23 Cristo instituísse a confissão auricular. Nesta passagem Cristo reconhece que Sua Igreja está investida de autoridade. Os atos da legítima igreja de Deus na Terra, em matéria de disciplina imposta aos seus membros, são ratificados pelo céu como concluímos da leitura de Mateus 18:18.

    De acordo com o relato inspirado somente Deus pode perdoar pecados (Nee. 9:17; Sal. 32:1; Rom. 4:6-8), porque Ele esquadrinha o nosso coração e nos cerca com Sua providência (Sal. 139:1-18; Jer. 17:10).

    O comentário, que o insigne exegeta metodista, Adão Clarke, fez sobre João 20:23 não pode ser ignorado por nós:

    “É certo que Deus, unicamente, pode perdoar pecados; e seria não somente uma blasfêmia, mas também crasso absurdo dizer que qualquer criatura pudesse perdoar a culpa de uma transgressão cometida contra o Criador. Os apóstolos receberam do Senhor a doutrina da reconciliação e a doutrina da condenação. Os que em conseqüência de sua pregação cressem no Filho de Deus, tinham perdoados os seus pecados; e os que não cressem, permaneciam na condenação”.

    É uma sublime esperança, a declaração bíblica da disposição divina em nos perdoar, conforme relata o profeta Isaías [55:7). De outro lado, devemos exercer para com nosso próximo a mesma misericórdia que esperamos de Deus. (Mat. 6:14; 18:23-25; Mar. 11:25).

    Deus nos perdoa em Cristo, por ter Ele vertido o Seu sangue pelos pecadores. (Efés. 4:32; I Ped. 1:18 -19).

    A declaração paulina de I Tim. 2:5 é muito enfática, em nos assegurar que o ser humano não necessita confessar os seus pecados a um sacerdote: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.

    Cristo deu a Sua vida pela nossa redenção; aceitando-O pela fé, receberemos a remissão dos pecados. (At. 13:38; 26:18).

    Outra passagem que mereceria ser destacada, no contexto de confissão e perdão de pecados, é Tiago 5:16, por aconselhar: “Confessai, pois, os, nossos pecados uns aos outros…”.

    Não encontramos nesta exortação a idéia de que devemos confessar os pecados a uma terceira pessoa, porém, está ele recomendando a reconciliação entre o ofensor e o ofendido, além da confissão a Deus, que em última análise foi também ofendido.

    S. João 20:23 proclama esta sublime verdade: a mensagem de reconciliação trazida e perdão aos que a recebem, mas resulta em condenação e permanência da culpa com os que a rejeitam.

    Segue-se o que diz o Comentário Adventista sobre S. João 20:23:

    “Aqueles a quem perdoardes os pecados. Jesus fala aqui aos discípulos como representantes de Sua igreja na Terra, à qual, atuando na capacidade de corporação; havia Ele confiado a responsabilidade de cuidar dos interesses e necessidades espirituais de seus membros individualmente. Jesus já lhes havia explicado plenamente como tratar com membros errantes, em primeiro lugar pessoalmente (veja Mateus 18:1-15, 21-35), e então com a autoridade da igreja (veja vv. 16-20). Reitera Ele agora o conselho dado naquela ocasião anterior.

    “A igreja deve trabalhar fielmente para a restauração de seus membros errantes, encorajando-os a arrependerem-se e se volverem de seus maus caminhos. Quando há evidências de que as coisas foram acertadas com Deus e os homens, a igreja deve aceitar o arrependimento como genuíno, liberar o errante das acusações trazidas contra ele (“perdoar” seus “pecados”), e recebê-lo de volta em plena comunhão. Tal ato de perdoar pecados é ratificado no céu; em realidade, Deus já aceitou e perdoou ao penitente (veja Lucas 15:1-7). Ensinam expressamente as Escrituras, porém, que a confissão do pecado e o arrependimento por havê-lo praticado devem ser feitos diretamente ao trono da graça no céu [veja Atos 20:21; I João 1:9), e que a liberação da alma do pecado vem apenas pelos méritos de Cristo e Sua mediação pessoal (I João 2: 1). Esta prerrogativa jamais foi delegada por Deus a errantes mortais, que tão freqüentemente necessitam eles próprios da divina misericórdia e graça, muito embora sejam líderes nomeados da igreja. Veja DN 769, 770; Mateus 16:19.

    “Lhes são retidos. Quando não há evidências de genuíno arrependimento, as acusações trazidas contra um membro errante devem ser “retidas”. O céu reconhecerá a decisão da igreja, pois nenhum homem pode estar em condição satisfatória para com Deus quando deliberadamente está em desavença com seu próximo. Aquele que despreza o conselho dos representantes de Deus nomeados na Terra não pode esperar desfrutar do favor de Deus. Para uma ilustração da operação deste princípio na igreja primitiva leia Atos 5:1-11″.

  • E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
    João 8:32

    Gloria pra semrpe ao cordeiro de Deus, a Jesus o Senhor, ao Leão de Judá, a Raiz de Davi que venceu e o livro abrirá.

    Jesus ja ascendeu ao céu e ja abriu este livro, somente orando no nome de Jesus, pelo seu sacrifício é que obtemos perdão. Nenhum homem pode fazer isto






    "Justificados, pois mediante a fé, temos paz com Deus por meio de noso Senhor Jesus Cristo" Rm.5.1. O pecador arrependido é considerado justo por um ato de Deus, porém esse pecador arrependido deve ter reconhecido pela fé que só através de Jesus é que é possível a verdadeira justiça. O ser considerado JUSTO por Deus é o ser considerado limpo de todo peso da culpa pelo pecado anteriormente cometido e já perdoado por Deus quando o pecador se confessou a Ele pedindo perdão, e então Deus considera como se este antes nunca a houvesse cometido pecado algum e portanto agora está em paz e em perfeita comunhão com Deus. Posso entender indulgência não como perdão sim, mas como aliviamento do castigo imposto pela igreja (jejum, oração, esmolas, etc.) e isso não se explica biblicamente no Novo Testamento, pois Cristo nos libertou da Lei ("Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra" Rm 7.6). A questão é de que as indulgências, no sentido mais restrito da palavra, libertam o homem que as recebeu de penas no Purgatório por pecados cometidos e perdoados (se houve mesmo arrependimento sincero e abandono do pecado e não apenas remorso) o que aliás é uma doutrina sobre a qual a Bíblia não faz referência alguma. E o que não posso aceitar, e por isso escrevo, é que ainda que sejamos LIVRES em Cristo, a igreja católica impute penas terrenas aos fiéis em forma de disciplinas da fé como jejum, oração, e esmolas! Estes deveriam ser, a meu ver, frutos espontâneos da vida de fé do cristão e não castigos dos quais agora o papa pretende livrar seus fiéis que seguirem certas regras (como seguir os eventos pela tv ou pelo twitter aos que não podem ir até ele!) e a toodos os jovens que participarem da JMJ. Sinceramente, nada há disso na Bíblia -. Cristo já nos libertou!


    Texto abaixo retirado do blog católico http://igrejamilitante.wordpress.com


    Existem poucos dogmas da Igreja Católica tão pouco compreendidos, ou tão grosseiramente mal representados por seus adversários, como a sua doutrina sobre as indulgências. Por esse motivo, faz-se necessário, aliás, imprescindível, à Apologética Católica que se trate do tema, tanto para a edificação do próprio católico quando para a justa defesa da Santa fé face aos não raros ataques.
    Uma das razões para o equívoco popular sobre indulgências pode ser atribuída à falta de entendimento sobre o significado desse termo, ao qual ele foi gradualmente submetido. A palavra Indulgência originalmente significava remissão, favor ou perdão. Agora, ela é comumente usada no sentido de gratificação ilegal, e de alcance livre às paixões. Por isso, quando algumas pessoas ignorantes ou preconceituosas ouvem sobre concessão de uma indulgência pela Igreja, a idéia de “licença para pecar” é  apresentada às suas mentes.
    A indulgência é simplesmente uma remissão, no todo ou em parte, pelos méritos superabundantes de Jesus Cristo e Seus santos, da pena temporal devida a Deus por causa do pecado depois da culpa e do castigo eterno terem sidos remetidos.
    Deve-se ter em mente que, mesmo depois de nossa culpa ser removida, freqüentemente resta alguma pena temporal a ser submetida, seja nesta vida ou na próxima, como uma expiação para a santidade divina e da justiça. A Sagrada Escritura nos fornece muitos exemplos dessa verdade.  Maria, irmã de Moisés, foi perdoada do pecado que tinha cometido por murmurar contra seu irmão. No entanto, Deus infligiu sobre ele sua pena de lepra e de separação do povo por sete dias. [Num.21]
    Natan, o profeta, anunciou a Davi que seus crimes haviam sidos perdoados, mas que ele deveria sofrer muitos castigos da mão de Deus. [2 Reis 12].
    Que nosso Senhor deu à Igreja o poder de conceder indulgências é claramente deduzido a partir do Texto Sagrado. Ao líder dos Apóstolos Ele disse: “tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que tu desligares na terra será desligado também no céu.” [Mat. 16. 19.] E à todos os Apóstolos reunidos Ele fez a mesma declaração solene. [Ibid., 18. 18.] Com estas palavras, nosso Senhor deu poder à Sua Igreja para livrar seus filhos (se bem dispostos) de todos os obstáculos que poderiam retardar-los ao Reino dos Céus. Agora, existem dois impedimentos que detêm um homem do reino celestial – o pecado e o castigo temporal incorrido por ele. E a Igreja, tendo o poder de remeter o maior obstáculo, que é o pecado, tem também o poder para remover o menor obstáculo, que é a pena temporal devida por conta do mesmo.
    A prerrogativa de conceder Indulgência foi exercida pelos pais da Igreja, desde o início de sua existência.
    São Paulo exerceu isso em nome dos Corintios incestuosos que ele havia condenado a uma severa penitência proporcional à sua culpa, ” para que seu espírito seja salvo no dia do Senhor.” [I Coríntios. 5, 5] E tendo ouvido depois da contrição fervorosa daqueles coríntios, o apóstolo absolve-os da penitência que ele os tinha  imposto:. “Para ele, que é de tal modo, esta repreensão é suficiente, que é dado por muitos Então, que pelo contrário. você deveria perdoar e confortá-lo, para que, talvez, um tal ser engolido com o excesso de muita tristeza …. E para quem você perdoou nada, eu também. Pois, o que tenho perdoado, se eu lhe perdoei nada , por amor de vós o fiz na pessoa de Cristo. “[II Coríntios. ii. 6-10.]
    Aqui nós temos todos os elementos que constituem uma indulgência. Primeiro – A penitência, ou castigo temporal proporcional à gravidade da infracção, é imposta ao transgressor. Segundo – O penitente é verdadeiramente contrito (arrependido) por seu crime. Terceiro – Esta contrição determina ao Apóstolo remeter a pena. Quarta – O apóstolo considera o relaxamento da penitência ratificada por Jesus Cristo, em cujo nome ela é transmitida.
    Verificamos que os Bispos da Igreja,  sucessores  dos Apóstolos,  detém esse mesmo poder. Ninguém contesta o direito, que alegaram desde os tempos primeiros, de infligir penitências canônicas sobre os criminosos graves, que eram submetidos a longos jejuns, abstinências graves e outras mortificações, por um período que se estendia desde alguns dias até cinco, dez anos e até mesmo por toda a vida, de acordo com a gravidade da infracção. Essas sanções eram, em vários casos, mitigadas ou canceladas pela Igreja, de acordo com seu critério, pois se uma entidade pode infligir uma punição ela também pode remetê-la. Nosso Senhor deu o Seu poder à Igreja não só para ligar, mas também para desligar. Esta prerrogativa discricionária era muitas vezes exercida pela Igreja pela intercessão daqueles que haviam sido condenados ao martírio, quando os mesmos penitentes davam fortes sinais de uma arrependimento  fervoroso, como nós aprendemos com os escritos de Tertuliano e Cipriano.
    O Conselho Geral dos Sínodos de Nice e de outros, os Bispos foram autorizados a mitigar, ou mesmo de remeter totalmente, penitências públicas, sempre que, em seu julgamento, o penitente manifestasse marcas especiais de arrependimento. Agora, em relaxar as penitências canônicas, ou substitui-las por uma satisfação suave, os Bispos concediam o que chamamos de uma indulgência. Esta sentença de remissão por parte dos Bispos era válida não só aos olhos da Igreja, mas também diante de Deus. Embora a Igreja não mais imponha penitências canônicas, Deus nunca deixou de infligir castigo temporal por causa do pecado. Daí  as indulgências continuam a ser necessárias, agora, se não como substituição às penitências canônicas, ao menos como um pagamento suave e misericordioso da dívida temporal devida a Deus.
    A indulgência é chamada  plenária ou parcial, na medida que ela remita a totalidade ou parte da pena temporal devida ao pecado..
    Embora o próprio nome Indulgência agora seja tão repugnante para nossos irmãos dissidentes, houve um tempo em que a Igreja protestante professava a conceder-lhes. Nos cânones da Igreja da Inglaterra se faça referência ao indulgências, e à disposição a ser feita do dinheiro pago por elas. [Articuli pro Clero, ad 1584. Sparrow, 194].  Admite-se que, de fato, que os cânones protestantes têm, uma autoridade fugaz e efêmera, mesmo entre si, e que os cânones deve ceder ao espírito dos tempos, e não os tempos aos cânones. Ouso dizer que até mesmo alguns teólogos protestantes sejam familiarizados com os cânones aqui citados.  Porém, algumas pessoas têm uma faculdade conveniente de esquecer tradições desagradáveis.]
    Partindo-se do que foi dito aqui,  que o leitor julgue por si mesmo o que pensar daqueles que dizem que uma Indulgência é a remissão dos pecados passados, ou uma “licença” para cometer pecados, concedida pelo Papa como uma compensação espiritual aos fiéis pelas ofertas pecuniárias feitas a ele. Não é preciso dizer que Indulgência não é nem uma coisa nem outra. Não é a remissão do pecado, já que ninguém pode ganhar uma indulgência até que  já esteja livre de pecado, e é muito menos uma licença para pecar; pois cada filho da Igreja católica sabe que nem padre, nem bispo, nem papa, nem mesmo o próprio Deus – com toda a reverência, seja dito – pode dar licença para cometer a menor falta.
    Mas não estariam as indulgências em desacordo com o espírito do Evangelho, uma vez que parece ser um substituto leve e frágil para a esmola, jejuns, abstinências e outras austeridades penitenciais, ensinados e praticados por Jesus Cristo, e que a Igreja primitiva executava?
    A Igreja, como quem está familiarizado com sua história deve saber, nunca dispensa os seus filhos da obrigação de fazer obras de penitência.
    Ninguém pode negar que as práticas de mortificação são mais freqüentes entre os católicos do que entre os protestantes. Onde você vai encontrar o dever evangélico de jejum forçado, se não a partir do púlpito católico? É sabido que, entre os membros da Igreja Católica, aqueles que recorrem à benção das indulgências são geralmente seus filhos mais praticantes, edificantes e fervorosos. Seu crescimento espiritual, longe de ser retardado, é vivificado com a ajuda das Indulgências, que geralmente são acompanhadas por atos de contrição, devoção e abnegação à recepção dos Sacramentos.
    Mas, façamos o que façamos, nunca podemos agradar aos nossos adversários. Se jejuamos e damos esmolas; se “crucificamos” a nossa carne, fazemos peregrinações e realizamos outras obras de penitência, somos acusados ​​de nos apegarmos aos trapos de obras mortas, ao invés de “agarrarmo-nos à Jesus” pela fé. Se, por outro lado, enriquecemos as nossas almas com os tesouros de indulgências, somos acusados ​​de confiança nos méritos indiretos dos outros e de aliviarmos o ônus salutar da cruz. Mas como podem os protestantes sempre encontrarem falha na Igreja por mitigar as austeridades da penitência, uma vez que seu próprio princípio fundamental assenta na fé sem boas obras?
    Mas  as Indulgências não foram o motivo de muitos abusos em vários momentos, especialmente no século XVI?
    Não vou negar que houve abuso das indulgências, mas não as coisas mais sagradas passíveis de serem pervertidas? Este é o ponto adequado para nos referirmos brevemente à Bula do Papa Leão X proclamando da Indulgência que proporcionou para Lutero um pretexto para sua apostasia. Leo X, determinou a levar a término a magnífica Igreja de São Pedro, iniciada pelo seu antecessor, Júlio II. Com essa visão, ele emitiu uma Bula que promulgava uma indulgência para quem contribuísse alguma oferta voluntária para a construção da grande catedral. Aqueles, no entanto, que não contribuíssem em nada partilhavam igualmente na tesouro da Igreja, desde que cumpridas as condições essenciais para a aquisição da indulgência. As únicas condições indispensáveis ​​proscritas pela Bula Papal faram sincero arrependimento e confissão de pecados. D’Aubigné admite essa verdade, embora de forma vacilante, quando ele observa que “em algo a bula do Papa fala sobre o arrependimento de coração e da confissão dos lábios.” [Vol. I. p. 214.] Os candidatos a Indulgência sabiam muito bem que, não importava o quão magnânimo fossem as suas ofertas, elas não valeriam nada lhes sem verdadeira contrição de coração.
    Nenhum “tráfego” ou venda das indulgências era, consequentemente, autorizado ou tolerado pelo chefe da Igreja, uma vez que as contribuições eram entendidas serem voluntária. A fim de verificar qualquer incline sórdido ao ganho pelos responsáveis ​​pela pregação da Indulgência, “a mão que entregou o Indulgencia”, como D’Aubigné testemunha , não poderia receber o dinheiro: o que era proibido sob as mais severas penalidades.” [Ibidem .]
    Onde, então, foi a conduta do Papa repreensível? Certamente não na solicitação de doações dos fiéis com o objetivo de erguer um templo de adoração, um templo que hoje se encontra único em majestade e beleza!
    “Mas tu de antigos templos, altares ou novo,
    Estás em pé sozinho, sem nada semelhante a ti;
    Digno de Deus, o santo e verdadeiro,
    Desde desolação Sião, quando que ele
    Abandonou sua antiga cidade, o que poderia ser
    De estruturas de terrenos, em Sua honra empilhados,
    De um aspecto mais sublime? Majestade,
    Poder, Glória, Força e Beleza, todos são aisled
    Nesta arca eterna de adoração sem mácula. “[Byron]
    Se Moisés foi justificado em apelar para o povo hebreu, na antiga lei, para oferendas para adornar o tabernáculo, por que não o Papa é igualmente justificado em apelar para as ofertas semelhantes ao povo cristão, entre os quais ele exerce autoridade suprema, como Moisés fez entre os israelitas?
    Tampouco o Papa excedeu os seus poderes legítimos em prometer aos doadores piedosas favores espirituais em troca de suas doações. Porque, se os nossos pecados podem ser redimidos por esmolas aos pobres, [Daniel 4, 24.] como a Escritura nos diz, por que não também pelas ofertas na causa da religião a serviço de Deus? Quando os ministros protestantes apelam para suas congregações em nome de si mesmos e seus filhos, ou em apoio de uma igreja, eles não deixam conceder bênçãos espirituais em seus ouvintes como recompensa por seus dons. Conta-se que, não muito tempo atrás, um pastor Metodista dirigiu estas palavras sagradas a um milionário, que tinha alimentado uma faculdade Metodista: “Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus. “[Atos x. 31] Neste caso, o ministro é mais indulgente do que até mesmo o Papa, a quem foram dadas as chaves do Reino dos Céus. Para o ministro declarar ao milionário absolvição sem a preliminar de confissão ou arrependimento, enquanto até mesmo, de acordo com D’Aubigné, o inflexível Papa insistiu a necessidade de “arrependimento do coração e da confissão dos lábios”, antes que a oferta do doador pudesse valer-lhe a salvação.
    João Tetzel, um monge dominicano, que tinha sido nomeado o pregador-chefe para anunciar a Indulgência, na Alemanha, foi acusado por Lutero de exceder os seus poderes, tornando-os subservientes aos seus próprios fins privados.  A conduta de Tetzel foi repudiada e condenado pelo representante da Santa Sé. O Concílio de Trento, realizado algum tempo depois, tomou medidas efetivas para pôr fim a todas as irregularidades sobre as indulgências e emitiu o seguinte decreto:

    “Desejando corrigir e alterar os abusos que se infiltraram nelas, e na ocasião de que este nome de sinal das indulgências é blasfemado pelos hereges, o Santo Sínodo ordena em geral, pelo presente decreto, que todo o tráfego para a obtenção dos ímpios, que tem sido a fonte fecunda de
    http://www.revolucao-contrarevolucao.com
     muitos abusos entre o povo cristão, deve ser totalmente abolido “. [Sess. xxv. Dezembro de indulgência.]
    Texto abaixo retirado do blog  http://www.revolucao-contrarevolucao.com

    Estudos

    Pretextos da revolução protestante e sua refutação

    A "questão das indulgências" foi mero pretexto para a revolta. Vários anos antes, Lutero já defendia e propagava idéias abertamente heréticas. Por detrás da questão das indulgências estava a negação de vários outros pontos doutrinários.

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    Pretexto - A Igreja Católica encontrava-se em uma fase de decadência. Os abusos proliferavam. A venda de cargos eclesiásticos, a vida de luxo em que vivia o alto clero, a corrupção de muitos prelados escandalizavam os fiéis. A reforma foi uma reação contra este estado de coisas, com o objetivo de restaurar a Igreja e restabelecer a sua simplicidade primitiva.

    Refutação - Descontados todos os exageros apresentados por certos livros de História, lamentavelmente havia na época muitos abusos, e era grande a decadência dos costumes eclesiásticos. A par, aliás, de muita virtude e muita santidade. Entretanto, os historiadores modernos reconhecem que isto não foi verdadeiramente a causa da revolução protestante.

    A verdadeira reforma católica, e que corrigiu verdadeiramente os abusos existentes, teve início antes de Lutero começar a difundir os seus erros. Portanto, quando explodiu a Pseudo-reforma, as condições da Igreja haviam melhorado sensivelmente. Os verdadeiros reformadores católicos já haviam iniciado a sua obra regeneradora.

    Ademais, a vida corrupta de Lutero e de outros falsos reformadores desmente essa alegação, pois de fato eles contribuíram para aumentar a decadência dos costumes, permitindo a introdução do divórcio e até autorizando a bigamia, além de abolir o celibato eclesiástico.

    Finalmente, o que os protestantes atacavam não eram os eventuais abusos, mas a própria instituição hierárquica do clero e o que a doutrina católica tinha de mais essencial. A doutrina de Lutero mostra bem que ele pregava uma nova religião, e não uma reforma na Igreja Católica.


    Pretexto - A Bíblia, palavra de Deus, era desconhecida dos fiéis. Os padres escondiam a Bíblia, para impor ao povo simples uma religião que não correspondia aos verdadeiros ensinamentos de Cristo, e assim conservar os seus privilégios pessoais.

    Refutação - Em qualquer época histórica, a Igreja recomenda aos fiéis cautela na leitura da Bíblia, dada a grande dificuldade de interpretação de certos textos.

    Isto entretanto não significa que naquela época os fiéis não pudessem ler os Livros Sagrados. Muito antes de Lutero, com o desenvolvimento da imprensa, a Bíblia era largamente difundida pelos vários países da Europa. Desde o aparecimento da imprensa até 1520, surgiram 156 edições da Bíblia am latim. Para atender ao público que não entendia o latim, foram feitas numerosas traduções para a língua vernácula. Entre 1466 e 1520 surgiram 22 edições da Bíblia traduzida para o alemão. A primeira tradução italiana surgiu em 1471; a holandesa em 1477; a francesa em 1487; e a espanhola em 1485. A tiragem de cada edição variava de 250 a 1600 exemplares.

    Portanto, a afirmação de que foram os protestantes que possibilitaram ao povo a leitura da Bíblia não passa de uma das muitas invenções criadas pelo ódio à Igreja Católica, sem qualquer fundamento histórico.


    Pretexto - A Religião, como aliás toda a sociedade humana, é fruto da economia. As grandes transformações econômicas do século XVI tiveram grandes repercussões no terreno religioso, dando origem à reforma protestante.

    Refutação - Essa tese corresponde à interpretação marxista da História. O materialismo histórico é que coloca a economia como sendo o eixo em torno do qual giram os acontecimentos humanos.

    Se esta tese fosse verdadeira, a reforma protestante deveria ter estourado na Itália, que era sem dúvida a mais "avançada" região européia da época. A Itália prosperava enormemente, e seus homens de negócio manobravam grande parte da economia de então. Basta lembrar o exemplo dos Médicis, para se ter uma idéia do desenvolvimento econômico da Península. A burguesia italiana era uma das mais prósperas e importantes do século XVI. Pelo contrário, a revolução protestante encontrou seus primeiros sucessos na Alemanha, menos desenvolvida economicamente naquele tempo.
    Convém lembrar ainda que os grandes homens de negócio, os que manobravam as grandes fortunas, até o século XVII eram em sua maioria católicos.




    INDULGÊNCIAS concedidas via twitter e via filial submissão ao Romano Pontífice?

    Não, eu não creio que isto esteja acontecendo no mundo cristão do século XXI. EU NÃO CREIO, não pode ser verdade, não é possível. Estamos na Idade Média agora, para distribuir indulgências via twitter? Onde é que fica a Palavra de Deus? A Bíblia diz que devemos conferir na própria Bíblia todas as coisas (At 17.11) e isto não confere com nenhuma passagem bíblica!

    A Bíblia diz que devemos ser submissos (devemos obediência) UNICAMENTE a Deus! E se um dia este papa, que hoje parece ser tão lúcido, humilde, etc. cair em pecado? Ele não está livre disso pois é tão homem como você e eu, sujeito a imperfeições e passível de pecados.

    Segundo as Escrituras, inclusive a Bíblia da Ave Maria e a Bíblia de Jerusalém diz que não precisamos fazer NADA para termos nossos pecados perdoados, a não ser nos arrependermos sinceramente deles e os abandonarmos! Não precisamos seguir o twitter do papa, ir a nenhum encontro com o papa, participar de nenhum evento, culto ou missa, para sermos perdoados. Isso é um assunto ENTRE cada um de nós e Deus e ele nos perdoa por causa da GRAÇA IMERECIDA! Está na Bíblia, em qualquer Bíblia, seja católica ou protestante: "“Porque pela GRAÇA sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10)." Graça se chama GRAÇA porque é de graça! Não há nada que precise ser feito para obter perdão e salvação! Deus, e apenas Deus, pode nos salvar e perdoar nossos pecados mediante o arrependimento.

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